O livro discute um dos perfis da Revolução Mexicana, a insurgência campesina e burguesa que oficialmente comemorou seu centenário em 2010. O autor apresenta dois modos de representação que estão entre os mais influentes do século passado, o romance e o filme narrativo. Discorre sobre produções que se deram a partir da Revolução, seja sob seus auspícios institucionais, isto é, promovida por alguma organização de fomento à realização, sejam aqueles textos e filmes cujos temas aludem ou se dirigem claramente aos eventos revolucionários. Uma descrição breve da história política e uma análise sucinta de suas consequencias retóricas são apresentadas neste estudo, assim como a incongruente trajetória de institucionalização da Revolução e suas consequências na composição de romances e filmes do período.