O objetivo deste trabalho é analisar a origem e o desenvolvimento dos conceitos científicos de “travesti” e “transexual” e o quanto estes são baseados em normas sociais que organizam as diferenças de gênero. Neste percurso, percebemos que definições únicas e definitivas sobre corpos e identidades sexuais e os limites entre masculinidade e feminilidade nunca existiram, variando conforme os grupos e os discursos nos âmbitos da medicina, da religiosidade e da política.