Refletindo sobre a segregação espacial e racial em São Paulo, Lourdes Carril mostra as linhas de continuidade no processo capitalista brasileiro que levaram o negro da condição de escravo à sua atual posição social, econômica e territorial. Este traço contínuo da exclusão explica posturas como a do movimento rap, que se pauta por uma espécie de irmandade urbana como estratégia de identidade e sobrevivência.Quilombo, favela e periferia é uma análise histórica e geográfica da fragmentação que compõe a metrópole e como ela se manifesta em sua diversidade cultural.Sumário sintetizadoCapítulo 1 Quilombo, território e geografia - uma análise teórico-metodológicaInterpretações do quilombo no BrasilDebates teóricos sobre as formas de resistência do negroEstudos sobre quilombos no Brasil contemporâneoFormação territorial, metropolização e segregação espacial e racialQuilombo, território e geografiaCapítulo 2 O negro em São Paulo: da senzala à periferiaO escravo em São PauloA cidade de São Paulo, territórios e desigualdades em fins do século XIXA horizontalização da cidade de São Paulo e o padrão periféricoSegregação socioespacial e racial: periferia ou gueto?Capítulo 3 A hiperperiferia de Capão Redondo: um caso de segregação socioespacial e racialA zona sul e o Capão RedondoA história de colônia alemã de Santo AmaroCapão Redondo: periferia e bairro dormitórioA hiperperiferia de Capão RedondoCapítulo 4 Usos do território e usos da culturaA volência urbana e o retorno das classes perigosasA cor e a violênciaHip-hop do global ao localO quilombo urbano e as representações sociaisCapítulo 5 Territorialidades quilombolas: quilombo, favela e periferiaEstado, sociedade e território no BrasilQuilombos e formação territorial brasileiraTerritorialidades quilombolas: quilombo, favela e periferia