Os paradoxos da repetiçãoDominique FingermannFormato: 16x23cm, 274 páginas
A repetição, conceito da filosofia e da psicanálise, interessa à arte em geral, mas também à poesia, à música e às artes plásticas de uma maneira muito precisa e fundamental. Princípio ético e estético, ela concerne igualmente à vida de Cada um e à invenção do cotidiano que ela comporta.
Entretanto, repetição pode se conjugar com ç? A repetição não é o que parece. Ela não é o princípio da mesmice, do tédio e da monotonia. Os autores reunidos por Dominique Fingermann neste volume – visitando obras de Kierkegaard, Nietzsche, Freud, Darwin, Benjamin, Lacan, Blanchot, Camus, Duras, Deleuze, Monet – mostram como tratamento possível ao problema da repetição pelos discursos, laços sociais e práxis que estes condicionam. Cada autor à sua maneira propõe uma volta a mais no conceito da repetição para circunscrever o seu paradoxo: como o “de novo!” logra atualizar o novo?
A obra acompanha CD com a conferência Repetição Poética, Repetição Musical, de José Miguel Wisnik.