Reinvenções da África na Bahia
Patrícia de Santana Pinho
Formato 14x21cm, 272 páginas
ISBN :85-7419-464-6

Patrícia Pinho mostra como a África, dantes tão vilipendiada pelo olhar racista, passa a ser celebrada como um continente mítico, alçada à estatura de uma "Mãe África", cujos genes culturais teriam se perpetuado essencialmente em todos os seus descendentes espraiados pelas Américas a partir do tráfico de escravos.
Desta perspectiva, propõe discutir negritude e cultura negra no Brasil, se inserindo em três grandes debates das ciências sociais contemporâneas: identidade e cultura, identidade negra e raça.

Sumário Sintetizado

Capítulo 1 A Bahia no Atlântico Negro
A diáspora em busca da África
A Bahia em busca da África
A diáspora em busca da Bahia
Inventando a África e a africanidade

Capítulo 2 Identidade africana feita na Bahia
A teoria das identidades nas ciências sociais
Construindo identidades negras afro-referenciadas
Trajetória das identidades negras brasileiras
Identidades africanizadas na Bahia

Capítulo 3 A África no corpo
Inventando a negritude e seus estigmas
Reinventando a negritude e criando sua beleza
Do estigma à estima
Limites da invenção da negritude

Capítulo 4 Nascer preto, tornar-se negro, conceber-se humano
Sangue e suíngue
Recuperando a "cultura negra" para a "raça negra"
Denunciando o passado de "raça"
Renunciando a um futuro da "raça" e da diferença
Entre o passado africano e o futuro norte-americano

Capítulo 5 Mamando nas tetas africanas da Bahia
Negritude e baianidade na "terra da felicidade"
A mercadorização da cultura negra